Através do projecto constituído, a ASA pretende desenvolver a região de Silves através da produção de café Robusta Amazonas, e consequentemente garantir um rendimento digno de forma sustentável às famílias. São 20.000 pés de café são cultivados em diferentes terrenos: 2 hectares estão na sede da ASA (estrada Vàrzea KM 363), os outros nos lotes dos agricultores que os possuem. As plantações estão espalhadas por um raio de 30 km ao longo da estrada Várzea a 35 km de Silves, vila em uma ilha do Rio Urubu (8.000 habitantes).

O projeto inicial previa a realização do café na agricultura orgânica. A partir de 2013, a adubação se mostrou necessária dadas as condições particulares do clima amazônico e do solo pobre. O objetivo é melhorar a infraestrutura e os meios de transporte (articulação dos associados, produção, comercialização) para que os agricultores se tornem autossuficientes em 3 a 5 anos. Assim, o apoio financeiro externo será gradativamente substituído pelo produto da venda, gerando renda familiar e capacidade de investimento.

O clima particular da Amazônia, no entanto, faz com que os cafeeiros sofram. A safra de 2012, de fato, não atingiu os números esperados por falta de recursos. À medida que o projeto avança, a produção de café melhora. Prova disso é a safra de 2013 que, graças ao reforço da infraestrutura, gerou excelentes resultados. A este propósito, importa também referir que a construção de um poço, que a FUSAM (tornou possível (janeiro de 2014), terá um efeito extremamente benéfico na produção futura (fonte de água próxima, irrigação do solo, água para as famílias, etc. .).

A implantação de um sistema de produção de uma commodity como o café é em si uma inovação que exige uma adequação da cultura local, até então baseada essencialmente na caça e na pesca. A cafeicultura representa uma cultura bastante inovadora na Amazônia. Para ajudar os associados a dominar as operações de plantio e colheita, eles contam com assistência técnica por meio de um serviço de extensão rural para treinamento e apoio a essa nova e estimulante cultura.
Várias instituícões como EMBRAPA tem se destacado como uma das grandes parceiras neste projeto. Estas intervenções permitem à ASA supervisionar o projeto em Silves e reajustá-lo da melhor forma possível de acordo com as reais necessidades dos agricultores. Além disso, qualquer desvio é mais facilmente descartado.
